Guido Cavalcanti II
Quem é esta a que toda gente admira
Quem é esta a que toda gente admira,
Que faz de claridade o ar tremular,
Com tanto amor, e deixa sem falar,
E cada um por ela só suspira?
Ah, Deus, como ela é, quando nos mira?
Que diga Amor, eu não o sei contar.
De tal modéstia é feito o seu olhar,
Que às outras todas faz que eu chame de ira.
Nem sei dizer do seu merecimento.
Toda virtude a ela está rendida,
Beleza a tem por Deusa e assim a exalta.
A nossa mente nunca foi tão alta,
Nem há ninguém que tenha tanta vida
Para alcançar um tal conhecimento.
(Guido Cavalcanti. In:Invenção)
(Tradução: Augusto de Campos)
Quem é esta a que toda gente admira,
Que faz de claridade o ar tremular,
Com tanto amor, e deixa sem falar,
E cada um por ela só suspira?
Ah, Deus, como ela é, quando nos mira?
Que diga Amor, eu não o sei contar.
De tal modéstia é feito o seu olhar,
Que às outras todas faz que eu chame de ira.
Nem sei dizer do seu merecimento.
Toda virtude a ela está rendida,
Beleza a tem por Deusa e assim a exalta.
A nossa mente nunca foi tão alta,
Nem há ninguém que tenha tanta vida
Para alcançar um tal conhecimento.
(Guido Cavalcanti. In:Invenção)
(Tradução: Augusto de Campos)
1 Anátemas
oi, thiago.
bela seleção de poemas e imagens.
abrações
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