Wallace Stevens II
A CASA ESTAVA QUIETA E O MUNDO CALMO
A casa estava quieta e o mundo calmo.
Leitor tornou-se livro e a noite de verão
Era como o ser consciente do livro.
A casa estava quieta e o mundo calmo.
Palavras eram ditas como se livro não houvesse,
Só que o leitor debruçado sobre a página
Queria debruçar-se, queria mais que muito ser
O sábio para quem o livro é verdadeiro
E a noite de verão é perfeição da mente.
A casa estava quieta porque tinha de estar.
Estar quieta era parte do sentido da mente:
Acesso da perfeição à página.
E o mundo estava calmo. Em mundo calmo.
Em que não há outro sentido, a verdade
É calma, é verão e é noite, a verdade
É o leitor insone e debruçado a ler.
(tradução: Paulo Henriques Britto)
(Wallace Stevens. In: Transport to Summer)
A casa estava quieta e o mundo calmo.
Leitor tornou-se livro e a noite de verão
Era como o ser consciente do livro.
A casa estava quieta e o mundo calmo.
Palavras eram ditas como se livro não houvesse,
Só que o leitor debruçado sobre a página
Queria debruçar-se, queria mais que muito ser
O sábio para quem o livro é verdadeiro
E a noite de verão é perfeição da mente.
A casa estava quieta porque tinha de estar.
Estar quieta era parte do sentido da mente:
Acesso da perfeição à página.
E o mundo estava calmo. Em mundo calmo.
Em que não há outro sentido, a verdade
É calma, é verão e é noite, a verdade
É o leitor insone e debruçado a ler.
(tradução: Paulo Henriques Britto)
(Wallace Stevens. In: Transport to Summer)
0 Anátemas
Postar um comentário
<< Home