Arthur Rimbaud II
A MALICIOSA
Na escura sala de jantar, que recendia
Um forte odor a fruta e a verniz de madeira,
Peguei um prato de não sei qual iguaria
Belga, e me esparramei numa enorme cadeira.
Escutava o relógio, ao comer - muito pensativo
E feliz - quando a porta abrindo em baforada
Vem da cozinha a criada e, sem qualquer motivo,
- Xale frouxo, excitante e muito bem penteada;
A passear um dedinho em sua veludosa
Face, que era um pêssego branco e cor-de-rosa,
E a fazer um muxoxo infantil, que era um gosto, -
Arranjar ao meu lado o prato, dando ensejo,
E me diz: - claro, eu sei, para ganhar um beijo -
Baixinho: "Vê, peguei uma friage no rosto..."
(tradução: Ivo Barroso)
(Arthur Rimbaud. In: Poesia Completa)
Na escura sala de jantar, que recendia
Um forte odor a fruta e a verniz de madeira,
Peguei um prato de não sei qual iguaria
Belga, e me esparramei numa enorme cadeira.
Escutava o relógio, ao comer - muito pensativo
E feliz - quando a porta abrindo em baforada
Vem da cozinha a criada e, sem qualquer motivo,
- Xale frouxo, excitante e muito bem penteada;
A passear um dedinho em sua veludosa
Face, que era um pêssego branco e cor-de-rosa,
E a fazer um muxoxo infantil, que era um gosto, -
Arranjar ao meu lado o prato, dando ensejo,
E me diz: - claro, eu sei, para ganhar um beijo -
Baixinho: "Vê, peguei uma friage no rosto..."
(tradução: Ivo Barroso)
(Arthur Rimbaud. In: Poesia Completa)
1 Anátemas
ola thiago, parabeinizo sua página seus poemas e os textos que vc seleciona para por no seu blog, meu nome é anderon e colaboro com uma revista literária chamada armadilha poética gostaria de saber se vc pode me conceder uma entrevista meu e-mail é luizdovalefon@hotmail.com
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